FESTA NA FAVELA

Festa na Favela conta a trajetória da torcida do Flamengo em busca do tão sonhado segundo título da Copa Libertadores da América. Iniciando-se no abraço da torcida ao ônibus até a resistência em ser feliz e comemorar o título de seu time.

Dentro da favela vem agonia e o desespero do gol levado, que serve de impulsão pra explosão do empate e a consagração da vitória no minutos finais. A maré é festa . A maré é o povo e o povo é Flamengo

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Corona Vírus

Jacarezinho

Com a proliferação do COVID 19 popularmente conhecido como Corona Vírus, o mundo está em alerta! Apesar do Presidente Jair Bolsonaro fazer pouco caso da situação convocando manifestações, indo na contra mão das recomendações do Ministério da Saúde, o povo favelado tem inúmeros motivos pra se preocupar. Falta água, energia elétrica de qualidade, lazer e investimento social. Por outro lado sobram operações policiais, desemprego, verdadeiro estado de sítio regido por comandos e milícias onde o Estado não prevê uma solução cabível a longo prazo.

Nós do coletivo Favela em Foco – maioria moradores de favela e comunicadores populares – pedimos que aqueles que puderem, fiquem em casa pelos próximos dias. Inclusive por sabermos que o Estado não tem como dar auxílio de saúde pra nós nesse momento, já que saúde e educação pública nunca foram pautas principais para a população. O corre vai ser feito na pista de um jeito ou de outro, a população irá contrair o virus, é quase inevitável, mas a questão e cuidarmos dos nossos: dos idosos em grupo de risco, hipertensos, diabéticos e pessoas com problemas respiratórios. O Bagulho é sério morador! E é foda trabalhar a semana toda porque sua empresa não te libera ou porque sua condição de trabalho faz parte do serviço essencial.

É foda!
Quanto mais tempo ganharmos já será uma vitoria pra favela, a população que mais sofrerá com a doença.

Por fim, seria cabível dar anistia nas contas (água, luz, cartões) nesse momento sem a cobrança de juros, as empresas, a garantia dos empregadores que precisarão faltar seus trabalhos por não termos com que deixar nossos filhos sem aulas, ao Estado, atenção social redobrada as famílias com menor poder aquisitivo e as pessoas em situação de rua. Do rico ao pobre, todos são agentes vetores do vírus, se não houver essa proximidade e atenção os cuidados e informes não serão o bastante. Pra Favela ficar em casa são necessárias as contrapartidas.

E aí, morador! como você está se virando?
texto e foto: Léo Lima

 

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Terceiro Julho Negro Realiza Visita as Terras do MST na Baixada Fluminense.

por Thiago Ripper e Luiz Baltar

mst_terraprometida_88.jpgFoto Thiago Ripper

Resistência e lição de vida é o que se encontra no Assentamento Terra Prometida,  em Tinguá, Nova Iguaçu, região da Baixada Fluminense, no Estado do Rio de Janeiro. O Favela em Foco acompanhou a visita, no dia 24 de julho de 2018, de dezenas de ativistas de causas sociais e direitos humanos às terras assentadas do MST. A  atividade fazia parte Julho Negro, evento de articulação internacional contra a militarização e o racismo no mundo, organizado por familiares e grupos que formam o movimento de favelas do Rio de Janeiro.

Estar na Terra Prometida é fazer parte de uma rede de trabalhadores rurais que trabalham em prol do bem estar de todos.  Uma rede composta por muita força e garra feminina,  que resiste às investidas do capital: empresas de areal, latifundiários ligados ao agronegócio e à pecuária, aliados ao governo de Pezão e à prefeitura de Nova Iguaçu, tendo à frente Rogério Martins.

mst_terraprometida_62.jpgmst_terraprometida_70.jpgfotos thiago ripper

Segundo os assentados, a Ligth (concessionária de energia elétrica do Estado do Rio de Janeiro) se utiliza de parte da terra para fixar suas torres e distribuir energia para diversos bairros  do Grande Rio, mas ignora o assentamento, deixando 70 famílias sem luz. Mas o Terra Prometida não se abate e prova, com muita dignidade, que seus assentados podem viver da terra e com ela prosperar.

Os integrantes do acampamento participam de feiras e semanalmente entregam seus produtos orgânicos, livre de sementes transgênicas e agrotóxicos. Milho, melancia, banana, aipim, farinha de mandioca, couve e frutas da época são algumas das mercadorias ofertadas. Além de sabor e qualidade superior, os produtos daquela terra vêm recheados de belas histórias.37841056_10156096553373393_488760144344121344_n.jpg37881995_10156096453243393_6367398112784285696_n.jpg
Fotos – Luiz Baltar

Os interessados em integrar a rede e a mala direta do acampamento e adquirir seus produtos,  podem entrar em contato com o Favela em Foco.

Nos dias 17, 18 e 19 de agosto haverá um mutirão para terminar a construção da Casa de Sementes Crioulas que agilizará e trará ainda mais dinâmica e comunhão ao Assentamento Terra Prometida.

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37793920_10156096218743393_5064113307837792256_n.jpgFotos Luiz Baltar

Fica cada  vez mais claro que o caminho para uma sociedade justa passa pela integração e união entre as lutas do campo e os grandes centros urbanos,  que têm obstáculos  parecidos, quando não iguais, mas que são provenientes da mesma fonte: a aliança entre as grandes corporações, grandes latifundiários e os governantes em sua imensa maioria,  que agem para entregar nossas terras aos exploradores estrangeiros, donos dos venenos que maltratam e castigam nossas terras e nossas mesas.

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Favela não vai se calar

Nós do coletivo Favela em Foco estamos profundamente atordoados com a notícia do assassinato de Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro, nascida e criada na Maré. Todos aqui acompanharam o trabalho dela de alguma forma. Alguns de nossos amigos trabalharam diretamente com ela. Mas todos sabiam da importância de ter alguém como Marielle, alguém da favela, mulher, negra, no centro do debate político da cidade.

O trabalho de Marielle nunca se restringiu ao gabinete, como mostra sua última denúncia de domingo, a respeito do abuso policial da 41a DP em Acari. Mandaram moradores para a vala como indigentes. E agora, seja de qual autoria for, mandam Marielle para o silêncio. Só não foi “pra vala” porque se trata de uma vereadora conhecida e porque aconteceu no Centro da cidade.

No Centro da cidade. Se um crime hediondo desses acontece no Centro, é importante pensar o que não acontece nas favelas. Foi a mensagem de Marielle com a sua denúncia. O que a imprensa não vê, ou escolhe não publicar, não quer dizer que não acontece.

Nós, do Favela em Foco, buscamos ressaltar a beleza do cotidiano na favela, já que de imagens de armas o jornal está cheio, sempre associando os espaços populares à violência. Mas não é possível ficarmos quietos perante um fato desses. Trata-se de um cotidiano absurdo mas real: mais uma moradora de favela que se despede do mundo. A luta de Marielle remete a todas essas mortes do dia a dia, que a imprensa nem se dá o trabalho. Quando muito, publica como nota.

Quem trabalha na luta pelos direitos humanos na cidade do Rio de Janeiro estará de luto hoje. Marielle toca a todos nós que batalhamos por uma cidade mais justa. Marielle, presente.

Foto: Elisângela Leite

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Folia de Reis no Santa Marta

A Folia de Reis do Santa Marta em mais um ano de resistência cultural, sai pelas ruas e becos, subindo e descendo escadarias e ladeiras do Morro Santa Marta para visitar casas e encher de alegria a todas e todos por onde passam. 25/12/2017

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Mototaxistas do Jacarezinho

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O coletivo Favela em Foco iniciou a documentação sobre os mototaxistas do Jacarezinho nesse mês de Outubro. O Curta Doc sobre mobilidade urbana -ainda sem título- será lançado em Dezembro junto a Casa Fluminense. O projeto conta com o financiamento coletivo de pessoas que acreditam no coletivo e estao fazendo doações de 50, 00 e até 300 reais para ajudar no custeio das filmagens.

Veja mais em:
http://bit.ly/2zaGo5C

 

 

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Moradores do Jacarezinho fazem doações de sopa e agasalhos pelo Rio

#CAMPANHADOAGASALHO

Quando o inverno chega, o frio aperta. E histórias que lembram o sufoco de quem não tem com o que se esquentar vêm à tona. Esta preocupação apareceu entre um grupo de moto-taxistas do Azul, localidade mais alta da favela do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

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Com a proximidade da estação mais gelada do ano, resolveram se juntar para ajudar o próximo. Além da doação de agasalhos, os motoristas também distribuem sopas, preparadas pela Dona Rose. O grupo já realizou duas entregas a moradores de rua. A primeira foi feita no Méier, próximo à estação de trem, no dia 14 de julho. A segunda aconteceu na última terça-feira (01), na Glória e na Praça da Cruz Vermelha, na região central da cidade. Ao todo, acreditam ter atendido cerca de 100 pessoas nas duas etapas. A ideia da campanha surgiu num dia frio no ponto de moto-táxi onde trabalham.

– A ideia surgiu com a chegada do frio. Nós estávamos conversando no ponto de moto-táxi, até que chegamos a esse assunto: “A gente está sentindo frio, imagina a galera que mora na rua. Vamos fazer uma campanha? Vamos!” – conta Vitor Hugo Lagrimante, moto-taxista e um dos idealizadores do projeto.

 

 

Moradores do Jacarezinho
abraçaram a causa

Os moto-taxistas contam que nada teria acontecido se os moradores do Jacarezinho não tivessem abraçado a causa. Toda a comunidade ajudou com doações de agasalhos, alimentos, empréstimo de carros para o frete do que foi arrecadado, compartilhando a ideia para que tudo não ficasse apenas na vontade. – Mesmo com tanta adversidade, nosso povo mostrou-se nobre. Temos nossas dificuldades, mas também sonhamos, lutamos, trabalhamos e, sobretudo, temos a compaixão pelo próximo. Também serve para mostrar que nossa favela não é apenas tiro, bandido, polícia e morte. Também somos sonhadores – comenta Lagrimante. O próximo passo do grupo é preparar uma festa para as crianças na própria favela, com direito a brincadeiras e brindes. Para o evento, os motoristas também vão pedir o apoio dos moradores do Jacarezinho. A equipe do alto do morro (que esta na final da 3ª copa jacarezinho) está também engrossando o caldo para campanha, pedindo que jogadores e torcedores, neste domingo,  contribuam da melhor forma com agasalhos e alimento. Vejam no evento do Jogo

Matéria assinada por: Marcelo Rezende, estudante jornalismo UERJ, goleiro e ídolo dos times, Anjos da Bola (CERES) e Toque de Bola FC, nascido e criado no Jacarezinho.

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450 anos de FAVELA

O Rio de Janeiro é uma cidade com inúmeras belezas, sem dúvida. Não só pelas paisagens de cartão postal divulgadas em todas as mídias, quase sempre retratando a zona sul, como também pelo modo de ser de seu povo. Sendo uma data comemorativa ou não, o atual momento que nossa cidade vive configura-se como um dos mais delicados dos últimos dez anos, no que diz respeito aos direitos humanos serem garantidos, principalmente aos favelados.

Foto: Fábio Caffé Seu Joaquim, morador da Nova Holanda, Favela da Maré. RJ, 07/11/2009

Foto: Fábio Caffé
Seu Joaquim, morador da Nova Holanda, Favela da Maré. RJ, 07/11/2009

Qualquer um poderia em pouco tempo fazer uma lista com pelo menos 450 pontos que tiram o entusiasmo em comemorar esse aniversário. Motivos que passam pelas escolas precarizadas das redes públicas de educação, hospitais, postos de saúde, pelo transporte precário e com preços abusivos, as inúmeras remoções forçadas e outras violências, seguidas de assassinatos e etc. São inúmeras as negações no que diz respeito ao direito à cidade de milhares de famílias das favelas cariocas. O Favela em Foco, em seus 4 anos de existência mostra a luta dessas pessoas para superar esses problemas e se reiventarem cotidianamente.

Foto: Luiz Baltar Salão do Thiago

Foto: Luiz Baltar
Salão do Thiago

Este post é uma singela homenagem as pessoas que também constroem a cidade do Rio de Janeiro. Presente num Rio longe dos holofotes da comemoração.  Salve as favelas dessa cidade! Continuemos fortes, alegres, visionários, sacanas, subvertendo os desmandos pela festividade e reinventando a cidade com nossa arte. Tamo Junto!

Foto: Edmilson de Lima

Foto: Edmilson de Lima

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Divino Sincretismo

arteA festa do Divino é uma Festa Católica trazida pelos Portugueses açorianos e alenquianos no século XVII para o Maranhão e se difunde em vários Estados do Brasil, cada um com a sua especificidade. No Maranhão a Festa ganha a sua pomba em Alcântara, sendo lá uma festa eminentemente católica, chegando a São Luís e em outros municípios do Maranhão diretamente para os terreiros de culto afro (Tambor de Mina), sendo consagrada por Voduns, Orixás, Caboclos e Encantados. Diferente de outros Estados do Brasil, no Maranhão o processo de sincretismo é característica fundamental para a manutenção da religião, pois as festas populares como a Festa do Divino Espírito Santo normalmente acontece em dia de um Santo Católico e respectivamente para a entidade sincretizada. Dessa forma, estabelece o poder de unir toda a comunidade em que o terreiro é instalado em prol de sua Devoção. Por isso, no Maranhão a festa do Divino acontece o ano todo.

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*Este ensaio inclui fotos de Alcântara (católica), Casa das Minas para o Vodun Nochê Sepazim (compõe o mesmo calendário de Alcântara), Casa de Mãe Elzita para Santa Ana/Nanã e Terreiro de Iemanjá para o Gentil/Encantado Dom/São Luís Rei de França.

*A Casa das Minas é uma casa de culto afro fundada na primeira metade do século XIX por african@s. Fica localizado no Centro Histórico, no Bairro da Madre Deus e é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Assumindo junto com a Casa de Nagô, uma das únicas casas localizada no centro de São Luís.

*O Terreiro de Iemanjá é um terreiro contemporâneo, fundado na primeira metade do século XX e chefiado por homem. A casa reúne elementos dos grupos jeje e nagô, tendo um dos seus patronos Dom Luís Rei de França, a qual é empregada a sua Festa do Divino Espírito Santo. Localiza-se no bairro da Liberdade/Fé em Deus, bairro berço da cultura popular maranhense e deu origem a outros terreiros que se localizam no mesmo bairro.

*O Terreiro de Mãe Elzita fica localizado no bairro do Sacavém, mãe Elzita foi feita em um antigo terreiro do século XIX localizado em São Luís, o Terreiro do Egito, a qual herdou várias práticas, principalmente a presença de entidades não africanas, como caboclos e encantados.

Entre em contato com o autor

 

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Hoje, o Quilombo vem dizer

foto: Kátia Carvalho

 

“Hoje, o Quilombo vem dizer”

Entrando no trem na central, já se sentia um ambiente diferente, pois o povo naturalmente se reconhecia no olhar. Passando vagão por vagão, aparecia alguém com um rosto similar, jovem, negr@ e descontente. Todos unidos por um mesmo objetivo: “Fim do genocídio ao povo negr@”. Assim descendo na concentração (Estação de Maguinhos) foi a forma de unificarmos. Varias organizações sociais apoiando a II Marcha contra o genocídio do Povo Negro, um verdadeiro grito pela liberdade negra, uma forma de dizer basta as explorações e aniquilamento que o estado brasileiro proporciona.

Foto: Kátia Carvalho

Foto: Kátia Carvalho

No microfone, várias mulheres contando relatos de como o sistema opressor condena seus filhos, maridos ou familiares. Na Favela é assim, o fúzil do policial, que é ironicamente, na maioria das vezes um afrodescendente. Atira para logo saber quem foi morto. Isso construído por ideais históricos de perseguição de ser “preto ou preta” “Índio ou índia” “da capital ou do interior”.

Foto: Pablo Vergara

Foto: Pablo Vergara

A UPP é um modelo de controlamento da insurgência popular, que já está sendo replicado por outros países do continente latino americano. Nestes, o padrão adotado é o genocídio paulatino da população em questão. Um continente que possui um povo de origens diversificadas, originários ou implantadas pelos modelos de dominação, mas todos submetidos pelas politicas de produção.

Foto: Edmilson de Lima

Foto: Edmilson de Lima

Assim podemos interpretar lutas e genocídios semelhantes a nível mundial, mas com diferentes impactos sociais. Recentemente o jovem Michael Brown morto nos EUA (9/08/2014) em Ferguson se tornou rapidamente um símbolo de luta para toda juventude Afro-Americana em Missouri, o governo americano mobilizou sua força nacional para controlar o inevitável levantamento popular. Na América Latina o Genocídio ao nosso povo, faz parte de um precedente histórico, dessa forma continuaremos vendo indígenas bolivianos sendo escravizados pelo agronegócio argentino, camponeses paraguaios subordinados pela milícia paralela ao governo, ou o genocídio aplicado com estado de sitio ao povo Mapuche na “Araucania” do Chile, e assim muitos exemplos ao longo do território latino americano.

Foto: Kátia Carvalho

Foto: Kátia Carvalho

Nesse contexto o II Grito da Marcha contra o genocídio do Povo Negro começou com uma mobilização comovida pelos relatos desgarradores de familiares, esses relatos marcados nas paredes furadas por balas e coloridas por saudações nas favelas Brasileiras. O primeiro grito foi claro e forte “Hoje o quilombo vem dizer, favela vem dizer, a rua vem dizer, que é NÓS por NÓS”. Mensagem que ecoou em todos os peitos dos presentes, pois a unificação na luta era ciente e verdadeira, lá não tinha grande mídia, só alguns veículos alternativos marcaram presença, assim já marchando pela favela de Manguinhos foi quando o mais forte grito “É NÓS por NÓS” ecoou.

Texto: Pablo Vergara
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